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Apostar no próprio negócio é alternativa para gerar renda em meio à crise

Em meio ao cenário turbulento, há quem encontre as condições ideais para crescer. Porém, é preciso se planejar antes de abrir empresa.

Investir no próprio negócio tem sido a alternativa para gerar renda em meio à crise econômica, com o fechamento de postos de trabalho e o desemprego batendo à porta.

Segundo dados do Indicador Serasa Experian de Nascimento de Empresas, 516.201 empreendimentos foram abertos no primeiro trimestre de 2016. O número é 7,5% maior que no primeiro trimestre de 2015.

 

Exemplos de empreendedores que geraram renda em meio à crise

A Jéssica Lange e Filipe Bezerra  webdesigners são exemplos que materializam as estatísticas. Há três anos eles vêm formatando a empresa Up Creative, que nasceu de maneira informal e agora vive seu melhor momento, justo quando outros segmentos reclamam de dificuldades. “O meu sócio, o Filipe, viu que o mercado era cruel com os desenvolvedores de site.

O empregador paga mal e o profissional não conseguia se manter. Então, ele me convidou para abrir uma empresa e mudar essa situação.

Depois de um ano, viramos microempreendedores formais. O mercado de webdesigner está muito bem porque ajuda as empresas a vender a própria marca.

Vendemos lenços, enquanto o pessoal chora”, justifica Jéssica Lange. A empresa desenvolve sites e cria campanhas de marketing digital. Desde o início do ano, os convites para reunião não param de chegar. São pelo menos dois por semana. “É muito difícil não fechar o contrato”, garante Jéssica.

Mas não adianta apenas investir e esperar que o negócio se desenvolva sozinho. O segredo para vencer nesse momento de crise é a inovação e, claro, o bom atendimento.

Food Truck

A empresária Ericka Rolim reúne os dois atributos no seu food truck chamado Queens Cozinha Extravagante, que começou a circular no fim do ano passado e costuma estacionar na Galeria Casa Grande, na Estrada do Arraial.

Seus pratos vão desde comida vegana e hambúrgueres “escandalosos”, que recebem nomes diferenciados, como o I Feel Love, hambúrguer com bacon, cheddar, molho barbecue e mix de folhas, batizado em homenagem à cantora Donna Summer.

“O sucesso do nosso negócio está atrelado ao cardápio peculiar e a nossa excelência de serviço, em que o cliente é tratado um a um, com toda pessoalidade possível”, gaba-se Ericka.

 

O que fazer antes de Abrir uma empresa?

Planejar bem o escopo (estrutura) do negócio antes de “colocar a placa e fazer barulho” é a orientação número 1 dos especialistas. A preocupação com os empreendedores iniciantes tem aumentado, porque muitos “empresários por necessidade” não estabelecem o tempo necessário para maturar a ideia.

Segundo a Pesquisa Global Entrepreneurship Monitor (GEM), em 2015, 44% dos empresários começou a investir por necessidade.

“A maior parte das pessoas que investe neste momento é quem está afastado do mercado de trabalho ou que perde o emprego e não consegue voltar. Elas enxergam uma possibilidade de renda em uma empresa, mas, na pressa, acabam queimando etapas do planejamento. A Pesquisa Gem indica que o índice de mortalidade das empresas é de 23% em até dois anos. É um contexto de alerta”, afirma o analista do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), Vitor Abreu.

Para aumentar o potencial de sucesso, além de planejamento, é preciso conhecer o consumidor e a concorrência. O empreendedor deve pensar como vai inovar com o produto ou serviço que oferecerá.

Depois, conversar com fornecedores, descobrir o custo da matéria-prima e as condições de entrega. Então, é hora de pensar na estrutura física e de pessoal, bem como fazer a análise financeira.

A orientação é que o negócio deve ser colocado em prática na forma de teste antes da abertura oficial. De acordo com Vitor Abreu, em dois meses é possível abrir a empresa. O tempo exato varia de acordo com o projeto que a pessoa pretende executar.

 

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Fonte: JC Online.